Arrecadação do governo Bolsonaro bate recorde para o mês de julho
A arrecadação do governo federal com impostos,
contribuições e demais receitas bateu recorde em julho, com 7,47% de alta sobre
o mesmo mês do ano passado, divulgou o Ministério da Economia nesta
sexta-feira, 26. Com arrecadação de R$ 202,5 bilhões, o governo se beneficiou
principalmente pelo recolhimento das empresas ligadas à exploração de
commodities, em particular no mercado de petróleo. Este é o melhor resultado
para julho desde o início da série histórica da Receita Federal, iniciada em
1995. A série é atualizada pela inflação. Até então, o recorde havia sido
registrado em julho de 2021.
De janeiro a julho, o crescimento real foi de
8,4%, somando R$ 1,2 trilhão, também registrando o melhor desempenho nesse
período desde o começo da série. “O acréscimo observado no período pode ser
explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos de Imposto de
Renda de Pessoa Jurídica e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido”, informou
o Ministério da Economia.
No mês, os setores da economia em que a
arrecadação mais cresceu foram combustíveis, com alta de 88% sobre julho do ano
passado, para R$ 10 bilhões, e extração de petróleo e gás, com alta de 197%,
com R$ 1,2 bilhão. A Receita Federal também destacou a alta de 52,5% do
recolhimento do Imposto de Renda sobre rendimentos de capital, que somou R$ 6,3
bilhões, impulsionado pela arrecadação dos investimentos em renda fixa.
Já a Receita Previdenciária teve arrecadação de
quase R$ 304 bilhões, com alta de 6% entre janeiro e julho. O resultado se deve
a um aumento real de 6% da massa salarial e pelo aumento de 28% na arrecadação
da contribuição previdenciária do Simples Nacional em relação ao mesmo período
de 2021. Para o acumulado de 2022, a Receita Federal projeta que a arrecadação
atinja em dezembro cerca de R$ 2,2 trilhões. Se confirmado, o desempenho vai
representar um crescimento real de 4% a 5% em relação ao resultado de 2021.
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