Em resposta a Lira, Pacheco afirma que ‘dignidade é cumprir a Constituição’

 


Declaração, segundo colunistas, foi dada a aliados após ofício enviado pela Câmara; senadores podem acusar deputado por crime de responsabilidade.

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou em conversa com aliados que “dignidade é cumprir a Constituição”. A declaração foi dada em resposta a um ofício enviado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na sexta-feira (24), cobrando uma sessão do Congresso para analisar a tramitação das medidas provisórias para que os senadores tenham a “dignidade” de ouvir os deputados.

O imbróglio começou em fevereiro. Pacheco defende o retorno das comissões mistas, que apreciam as proposições antes do plenário, primeiro da Câmara e depois do Senado. A argumentação é de que o trâmite é previsto pela Constituição e tinha vigência até o começo da pandemia. Lira prega o modelo das matérias durante a crise sanitária, com votação integral na Câmara por até 90 dias e apreciação de um mês na Câmara alta.

Na semana passada, o presidente da Câmara agendou um esforço concentrado desta segunda (27) até a quinta-feira (30) para tratar das MPs “herdadas” da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. As MPs assinadas pelo presidente Lula dependeria de um acordo para a tramitação. Pacheco instituiu na semana passada o retorno das comissões.

O colunista Guilherme Amado, do Site Metrópoles e que divulgou a nova declaração de Pacheco, informou ainda que senadores cogitam acusar Arthur Lira de crime de responsabilidade caso ele resista a tramitar as MPs do atual governo.

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