Justiça de Pernambuco concede reintegração de posse a fazenda que Lira nunca declarou

 


Área de posse fica no município de Quipapá, em Alagoas, mas nunca foi declarada à Justiça Eleitoral na lista de bens do parlamentar.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), conseguiu a reintegração de posse de uma área rural que alega ser sua, após decisão da Justiça de Pernambuco. No entanto, o terreno nunca constou na lista de bens encaminhada por Lira à Justiça Eleitoral. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. A área de posse do chefe do Legislativo federal fica no município de Quipapá (a 180 km do Recife), e uma pequena parte dela é reivindicada por posseiros que afirmam ter direito de permanência.

Conforme informações do periódico, os posseiros dizem que Lira não apresentou documentação suficiente sobre a posse da fazenda, batizada de Engenho Proteção. Ao tentar comprovar a propriedade, Lira protocolou na Justiça um contrato de “compromisso de compra e venda”, datado de 2008, no qual afirma que adquiriu uma área de 182 hectares por R$ 350 mil (o equivalente a R$ 821 mil em valores atualizados pela inflação do período).

Nas declarações de bens apresentadas pelo presidente da Câmara dos Deputados à Justiça Eleitoral constam quatro fazendas e um sítio: Sítio Nicodemos com 43,8 tarrefas em Pilar Alagoas; metade da Fazenda Santa Maria em São Sebastião em Alagoas; metade da Fazenda Pedras em São Sebastião, Alagoas; Fazenda Tapera e Fazenda Paudarqueiro em São Sebastião, Alagoas e  Fazenda Padre Cícero em são sebastião, Alagoas.

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