‘Cada seis meses é um round’, diz Haddad sobre equilíbrio fiscal

 


O ministro disse ainda que esforço para que o país equilibre suas contas não chegará a uma vitória "por nocaute"

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que o esforço para que o país equilibre suas contas não será da noite para o dia, muito menos com nenhuma medida mágica. Para exemplificar, usou a metáfora de uma luta de boxe e descartou uma vitória “por nocaute”. “Cada seis meses é um round. Vai ser sempre por pontos”, afirmou o petista.

Questionado sobre a alteração das metas fiscais estabelecidas para 2024 e 2025, ele afirma que o “Executivo não consegue impor sua agenda ao Legislativo”, e elenca propostas de ajustes que foram “desidratadas” pelo Congresso Nacional. Entre elas está a que prevê a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de empresas e prefeituras. A medida foi questionada pelo governo no Supremo Tribunal Federal (STF). Cinco magistrados já votaram para que ela seja suspensa por não indicar o “impacto financeiro” sobre as contas públicas. Luiz Fux pediu vista.

O ministro justifica a iniciativa afirmando que o Legislativo, que tem hoje a mesma prerrogativa do Executivo de criar despesas, deve também indicar as receitas para fazer frente a elas. “Virou um parlamentarismo que, se der errado, não dissolve o Parlamento, e sim a Presidência da República”, afirma. Questionado se o descumprimento não leva ao descrédito da meta fiscal, ele afirma que o mais importante é o compromisso do governo de persegui-la. E admite cortes de despesas se não houver alternativas. “Ninguém teve a coragem de fazer o que estamos fazendo”, afirma. “Nós estamos avançando.”

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