Golpes com Pix vão gerar prejuízo anual de R$ 11 bilhões para bancos e consumidores até 2028
Golpes financeiros com
o Pix vão gerar prejuízo anual de até R$ 11 bilhões (US$ 1,937 bilhão) para
bancos e consumidores brasileiros nos próximos três anos. A projeção foi
divulgada nesta terça-feira pela empresa de pagamentos em tempo real ACI
Worldwide, em relatório produzido com a consultoria GlobalData. O estudo aponta
que as fraudes com o Pix devem crescer 39% em relação aos R$ 2,2 bilhões
registrados em 2023, o maior avanço entre os seis países avaliados — Estados
Unidos, Reino Unido, Índia, Austrália, Emirados Árabes Unidos e Brasil.
A avaliação considerou os mercados que têm os maiores volumes de transações com sistemas de pagamentos instantâneos, como o Pix. Entre as seis economias analisadas, os prejuízos causados por golpes nesse segmento devem superar US$ 7,6 bilhões (mais de R$ 44 bilhões) até 2028, com o Brasil respondendo por um quarto desse total.
Em comum, golpistas que se utilizam de pagamentos em tempo real costumam usar a tática de engenharia social, por meio de redes sociais, telefone ou aplicativos de mensageria. O intuito dos criminosos é aproveitar a confiança da vítima e fazer com elas transfiram dinheiro voluntariamente. Os resultados finais da pesquisa foram obtidos a partir da combinação de dados internos da GlobalData, informações das fontes oficiais e análise global do mercado feita pela ACI Worldwide.
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