União Européia convoca reunião de emergência sobre crise energética

 


O primeiro-ministro da República Tcheca, país que atualmente preside a União Europeia (UE), declarou na última sexta-feira, 26, que irá convocar uma reunião “urgente” para abordar a crise energética, desencadeada após a ofensiva russa na Ucrânia. Em seu perfil no Twitter, Petr Fiala citou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e afirmou que “uma reunião urgente do Conselho de Ministros da Energia” será convocada para tratar “de medidas extraordinárias específicas para resolver a situação energética”.

 

Os 27 países membros da UE pretendem diminuir sua dependência no abastecimento de petróleo, carvão e gás russos. Desde a invasão da Ucrânia e as sanções europeias à Rússia, houve redução no fornecimento de energia. O bloco acusa os russos de “chantagem energética”. A Europa depende fortemente do gás, carvão e do petróleo russos. A preocupação dos europeus é suprir a demanda maior no inverno, porque não há energia armazenada suficiente. Além disso, os preços aumentaram muito nos últimos meses.

 

O ministro tcheco da Indústria e do Comércio, Jozef Síkela, disse no Twitter que o Conselho Europeu de Energia deveria se reunir o mais rápido possível: “Estamos em uma guerra energética com a Rússia e isso prejudica toda a União Europeia". Em julho, a UE aprovou um acordo para reduzir o consumo de gás em 15% e um plano de racionamento. Os europeus admitem que precisariam de pelo menos cinco anos para deixar de ser dependentes do gás da Rússia.

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