NOVO CANGAÇO: MILÍCIA ARMADA DESRESPEITA ORDEM JUDICIAL E AMEAÇA IMPEDIR REINTEGRAÇÃO DE ÁREA DE TERRA À SUZANO

 




Vendas de lotes, construções irregulares e desmatamento ilegal com extração de madeira da área de reserva de fazendas pertencentes à Suzano Papel e Celulose estão entre os principais crimes praticados pelo grupo de invasores liderado por Cléres Almeida Araújo, vulgo Burguês. Armado, conforme se vê em vídeos veiculados na Internet, o grupo que com ações terroristas fecha estradas, comercializa lotes de terra com empresários, ainda ameaça reagir ao cumprimento do mandado expedido pela Justiça que reintegra à titular a posse da área.

Segundo a denúncia, a milícia armada, que lídera supostos trabalhadores rurais sem vínculos a movimentos sociais, ocupa áreas de terras e as vende para terceiros, além de desmatar toda a área de reserva legal para vender madeira de lei para as indústrias madeireiras da região.

Para garantir a continuidade da ação criminosa e lucrativa, o grupo, além de desrespeitar as autoridades, causa terror às pessoas que ocupam essas áreas de mata na esperança de ganharem um pedaço de terra via processo legal. Assim, como se estivesse acima da lei, não satisfeito com a ocupação da área de mata, dá prejuízos de milhões de reais com a derrubada de eucalipto, enquanto atea fogo nos locais de empilhamento dessa madeira para que não sirva mais à produção de celulose, e somente a de carvão.

Na estruturação do poder financeiro do grupo, o seu líder, como se não bastasse a extração ilegal de madeira das reservas, também determina a derrubada de árvores de eucalipto já com a finalidade de venda a carvoarias da região - o que vem causando enormes prejuízos à Suzano e à economia da região. E para impedir a reintegração de posse à empresa, Burguês anda fortemente armado, geralmente com duas armas em punho, ameaçando as autoridades locais e a qualquer um que se oponha aos desmandos dele e do grupo que lidera. Os vídeos vazados para as redes sociais, intencionalmente ou não, revelam a organização em bando de um grupo armado que reinventa o novo cangaço a partir do sudoeste maranhense, mais precisamente no município de Açailândia, na região conhecida como 50 Bis (Sudelândia), onde a situação pode ser verificada in loco. Alô, Ministério Publico!


Confira os vídeos do bando armado com ameaças às autoridades:













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