Melhoria do mercado de trabalho aumenta intenção de consumo

 


Em junho, ICF da Confederação Nacional do Comércio, avançou 2,6%; quatro dos sete indicadores componentes registram cenário positivo.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) avançou 2,6% em junho, descontados os efeitos sazonais. Responsável pelo indicador, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) destacou que todos os indicadores componentes do ICF tiveram melhora nos comparativos mensal e anual. Destes, quatro estão na zona favorável (acima dos 100 pontos): satisfação com emprego e renda atuais e perspectivas profissional e de consumo.

Na avaliação da entidade, a queda maior da inflação e o mercado de trabalho aquecido têm deixado as famílias mais dispostos a consumir. O endividamento em nível elevado e os juros ainda limitam a capacidade de consumo e os efeitos benéficos da maior renda disponível.

“Os dados da ICF mostram que os consumidores brasileiros estão mais confiantes no futuro do emprego, especialmente os de menor renda e as mulheres, que foram os mais afetados pela crise econômica”, explicou o presidente da CNC, José Roberto Tadros. “Ainda há obstáculos para a retomada do consumo, como o alto nível de endividamento e a restrição do crédito, que impactam principalmente a compra de bens duráveis”.

A perspectiva profissional foi o indicador com a maior alta em junho (4,9%). A economista da CNC responsável pela ICF, Izis Ferreira, comentou que a maior satisfação com o emprego atual é reflexo da geração de vagas formais pelo setor de serviços e pela construção civil, setores que vêm contratando pessoas com menor nível de escolaridade. Isso fez o índice alcançar 122,3 pontos, o maior nível desde março de 2015.

Redação

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